Texto do treinador e autor americano Brett Bartholomew.
Além de ser reconhecido como um dos principais preparadores físicos dos Estados Unidos, Brett também é autor do best-seller "Conscious Coaching", que chegou a número um em vendas pela amazon.com em mais de uma categoria. Saiba mais sobre o treinador pelo seu site:
https://brettbartholomew.net/
Nem seu
talento inato como profissional, nem a natureza de suas intenções importam se
elas não estão direcionadas as conquistas daquilo que você quer de sua
carreira.
É
verdade. Isso pode soar como algo que falamos para nossos atletas pela manhã
antes de uma sessão de treino – claro, para não destruir sua confiança, mas
também para poder ensiná-los sobre a dura realidade onde as coisas não caem em
seus colos só porque eles desejam.
Leia a
frase inicial novamente. De primeira, isso poderia preencher todas as lacunas
referentes as coisas que um atleta precisaria ouvir antes de um treinamento
extenuante ou uma partida importante. Isso os relembra que, mesmo sendo dotados
de habilidades especiais, eles ainda são vulneráveis aos erros caso não
permaneçam focados no objetivo. Simplesmente tentar ou querer fazer as coisas
certas não é suficiente para que “aquela coisa” possa se manifestar.
Sim, isso
não é uma mensagem direcionada para atletas, isso serve para nós. Em alguns
momentos, nos treinadores somos mestres nas meta-representações – enxergando o
mundo como pensamos e não como ele realmente é. Quando se trata de encarar a
realidade, somos bons em dizer aos nossos atletas como fazer algo, mas evitamos
a noção de que sempre há maneiras para também que continuemos a crescer (eu não
me refiro a “crescer” pela leitura expressa de mais um livro ou encaixando mais
uma sessão de treino).
Resolução
de problemas e ganho de conhecimento requerem mais do escanear algo com os
olhos, acenar com a cabeça e mesmo fazer anotações. Mais um treino ou mais uma
leitura não parece ser o problema para nós, não ao menos no grande esquema das
coisas. Melhorar no sentido que me refiro quer dizer aumentar a influência que
podemos ter na área em geral, mesmo em outras áreas de domínio. Eu me refiro a
melhorar não apenas para gerar impacto no que fazemos, mas também naquilo que é
conhecido como “opção de valor” daquilo que fazemos.
Ambas são
importantes para maximizar a qualidade de nossos trabalhos como treinadores,
assim como melhoram a sustentabilidade de nossas carreiras. Essas são duas
coisas na qual esse artigo, assim como um outro maior projeto que irei participar
nos próximos 6-18 meses, serão dedicados.
Mas
antes, vamos definir “opção de valor”. Na maioria das vezes, isso é como soa e
é representada pela noção que é sempre válido ter uma opção para fazer algo
(qualquer coisa), mesmo que você nunca a faça. Dessa maneira você aumenta a
amplitude das possibilidades, algumas das quais podem ser melhores do que suas
alternativas atuais. Você poderia também enxergar a “opção de valor” como uma
velha estratégia de opção conhecida como diversificação.
Você NÃO
deveria encarar isso como oportunismo. Um oportunista é tipicamente
caracterizado por alguém que se atira para QUALQUER oportunidade e é
incessantemente seduzido pelo fenômeno da “grama mais verde”. Diversificação,
por outro lado, permite que investimentos de longo prazo possam dar certo com o
tempo, e isso nos possibilita ganhos mais estáveis ao longo do tempo ou, pelo
menos, uma proteção mais robusta contra potenciais perdas significativas caso
as coisas mudem de rumo.
Meu último
artigo foi “Canibalizando a Si Próprio: Como o Medo, Ego e Insegurança estão
Corroendo as Oportunidades para Preparadores Físicos”. Nele eu discuti a
epidemia desenfreada que infecta nossa maneira de pensar e competir (geralmente
demonstrada pela diminuição um dos outros) e como essa patologia geralmente
está cercada por medo, ego e orgulho. Essas coisas certamente limitam nossa
opção de valor até certo ponto, mas há também outros vírus criados pelo homem
os quais devemos considerar.
Em muitas
instâncias, não é apenas a nossa falta de compreensão sobre julgar algo de valor como não sendo sinônimo
de “se vender” ou nossa prática comum de abraçar tudo que fazemos junto ao
nosso peito como se alguém fosse roubar nossa “invenção premiada”, mas também
nós geralmente não temos muitas opções na carreira que nos permitem
diversificar nosso amplo impacto enquanto simultaneamente aprimoramos o
trabalho. Não é algo incomum ouvir treinadores que trabalham para organizações,
equipes ou empresas que não permitem que eles palestrem, consultem e até
interajam online com outros dentro da mesma área.
Eu fui
parte de algumas dessas situações e por mais que eu não me importasse,
eventualmente isso se tornou enlouquecedor. Principalmente porque eu comecei a
encontrar e me tornar amigo de um número cada vez maior de pessoas de fora da
minha convivência direta de trabalho.
Eles compartilhavam interesses similares ou ideias únicas e queriam
colaborar em um nível que poderia potencialmente beneficiar mais e mais pessoas
da área assim como a busca de práticas mais originais e aplicáveis. Mas de tempos em tempos, eu me via tendo que
dizer “não” a eles por várias razões que estavam além do meu controle.
Essas
limitações geralmente criavam em mim uma forma de ressentimento, já que eu
ficaria feliz só de poder voluntariar parte de meu tempo livre para contribuir
para a área a minha volta. No entanto, eu não queria arriscar as repreensões
que poderiam vir de meu empregador (es) anterior (es), no qual eu estava, e
ainda sou agradecido pelas muitas oportunidades que me foram oferecidas e que
me ajudaram a desenvolver como treinador.
Existem muitos de vocês que sabem
o que isso significa. Alguns de vocês se encontram até sob restrições maiores.
Assim,
aqueles que são afetados assistem e o desgaste aumenta, já que os treinadores
que eles acreditam estar competindo com eles em algum nível parecem ser
incluídos em mais projetos, mais eventos ou acumular mais oportunidades. Às
vezes, eles combatem suas frustrações negando que gostariam de fazer parte de
qualquer uma dessas atividades extracurriculares e/ou condenando qualquer um
que pareça não estar trabalhando 24 horas/dia, 7 dias na semana. Eles expelem
raiva, se dividem em facções e o ciclo começa novamente.
Isso
continua até que uma pessoa, ou um grupo de pessoas, decidem frear a roda ou
criam uma alternativa que molda um novo caminho, relembrando as pessoas da
missão original do coletivo e como isso pode evoluir como qualquer outra área
evolui durante seu curso de tempo. É nesse momento, e apenas nesse momento, que
o desgaste prévio se transforma em tração e um movimento se inicia, permitindo
com que os profissionais daquela área possam explorar uma nova rota.
Os Duros
e Frios Fatos
Os
treinadores querem mudança. Alguns não admitem isso abertamente, alguns guardam
suas opiniões para quando estão atrás de uma porta fechada e alguns resistem
até que finalmente aderem ou se unem. Mas nos últimos 5-10 anos, os falatórios
aumentaram. E apesar do tom não ser sempre claramente audível, quando as
palavras são corretas e a missão é clara, um sussurro pode se tornar maior do
que um rugido
Isso é
elucidado não apenas pelas inúmeras conversas que você pode ter ouvido ou
observado enquanto participava de clínicas, conferências ou em quadros de
mensagens, mas também pela recepção das respostas diretas por si só.
Recentemente, eu colaborei para uma firma terceirizada de pesquisa na qual eu
também venho trabalhando em projetos futuros. Nos enviamos uma pesquisa de opinião
para colegas da área da preparação física para poder aprender mais sobre as
coisas que os incomodam: medos, chateações, rotinas diárias, aspirações
profissionais e coisas do gênero. Mais de 1,500 responderam
em menos de 48 horas.
Mil que
quinhentos! É mais do que duas vezes o número estimado de trabalhadores que
inicialmente ajudaram a construir a ponte do Brooklin ao final dos anos 1800.
Todas as
respostas foram 100% anônimas e nenhumas das questões (fora as questões sobre o
gênero) forçaram uma escolha, já que queríamos dar aos treinadores o livre
arbítrio para poder compartilhar seus pensamentos e experiências.
Esses foram apenas alguns dos
temas mais comuns
·
Não
querer ver a si mesmo ou suas famílias “presas” em um ciclo de empregos de
baixa remuneração com pouca segurança de trabalho ou nenhuma oportunidade para
se evoluir.
·
Desigualdades
de gênero, com relação as oportunidades para treinadoras mulheres.
·
Não ter a
oportunidade de ter seu trabalho reconhecido. Não por orgulho, mas porque eles
valorizam e respeitam seus esforços e gostariam de se conectar com outros que
compartilham dos mesmos interesses.
·
Treinadores
de vários esportes de equipe (colegiais e profissionais), se sentindo como se
não tivessem a permissão de fazer a diferença que acreditam.
·
Treinadores
do setor privado, cansados de não serem respeitados ou vistos como “verdadeiros
preparadores físicos” apesar de trabalharem com diversos grupos de atletas o
ano inteiro.
·
O medo,
em geral, no qual os treinadores teriam que optar por uma outra vocação para
continuar mantendo suas famílias
·
O medo de
serem vistos como “vendidos” ou despedidos caso eles não se envolvam mais ou se
tornem mais visíveis na indústria.
A maioria
dessas questões não irá surpreendê-los. Poucas, se alguma, são questões
inéditas. O que surpreende é como muitos treinadores queriam se envolver e
aprender mais do ponto de vista do empreendedorismo, já que a maioria deles se
sente como se a única forma na qual poderiam se manter na profissão, ao menos
que eles consigam um emprego com um salário significativamente maior ou mais
liberdade.
Isso nem
sempre fora o caso, já que lembro quando eu era um treinador assistente
observando a “máfia” dos autodenominados treinadores “puristas” atacar ou
tentar descreditar qualquer um que tentavam lançar algo novo. Eu lembro disso
porque me senti da mesma maneira. Isso foi um tema proeminente em parte do
ambiente colegial exposto a mim naquele momento e uma série de outros
treinadores com experiência naquele tempo também já escreveram sobre isso.
Naquele
ponto de minha carreira, eu não me importava com nada a não ser montar treinos,
ler artigos de pesquisas sobre treinamento e o treino de meus grupos. Eu não
tinha nenhum outro interesse fora da preparação física e certo disso, já que
ainda estava iniciando minha carreira e precisava dedicar o devido tempo. Eu
também não tive nenhum suporte familiar e a perspectiva que eu adquiri mais tarde
em minha carreira veio após ter trabalhado como militares, amputados, jovens,
ensino médio e atletas profissionais que se moviam/levantavam peso na sala de
musculação como se nunca tivessem sido instruídos.
Em outras
palavras, meus problemas naquele momento da minha vida eram relativamente
“locais” e parecia que eu não poderia ir afundo o suficiente no vácuo no qual
eu operava, estudando teorias e pesquisas complexas de treinamento e que as
vezes eram tão estreitas que o número de variáveis controláveis tornava isso
quase impossível para que um verdadeiro treinador pudesse realmente aplicar na
prática muito ou qualquer coisa sobre o assunto.
O
pensamento de poder criar ou promover algo deixou um gosto de sacarina em minha
boca, já que eu pensava que fazer a “coisa certa” em nossa área, essencialmente,
significava parar de existir em qualquer fórum público e apenas trabalhar. Isso
é algo nobre de certa maneira, já que ninguém de nós entra nessa área para se
tornar astros do rock, mas entramos nessa para poder ajudar aos outros. Liderar
de maneira eficaz e em alto nível, eventualmente requer alguma habilidade para
poder reproduzir isso em maior escala.
Apesar
daquilo que eu pensava sobre sermos melhor ouvidos ou visíveis durante a
primeira parte de minha carreira, quando eu apenas tinha o apoio de mim mesmo,
diversas circunstâncias ocorreram mais tarde, após eu me casar. As
responsabilidades financeiras sempre crescentes ligadas a vida adulta me
ensinaram que eu precisava começar a pensar sobre meu futuro e carreira de
outra maneira, além do que apenas trabalhar para aumentar as cargas máximas de
meus atletas no levantamento terra. Ficou muito claro que, para que eu pudesse
sustentar ambos, minha família e a área que eu tanto amo, eu teria que eventualmente
aumentar meus ganhos e crescer percorrendo caminhos que poderiam me deixar
desconfortável ou deixar eu e minha esposa incapazes de sustentar
financeiramente a família e a vida pessoal/profissional que ambos gostaríamos
de ter.
Então eu
saltei. Eu aceitei risco após risco e de certa maneira alguns até me acertaram
no queixo. Mas as novas habilidades e perspectivas que eu ganhei durante esse
tempo me permitiram esquivar, bloquear e revidar algumas situações que poderiam
ter significado um final de carreira caso eu não fosse uma pessoa com recursos.
Durante meus anos de amador competitivo, um dos melhores treinadores de boxe no
qual eu trabalhei, “perfurou” a minha cabeça desde cedo e com frequência dizendo
que uma grande defesa sempre irá abrir estratégias de ataque mais versáteis.
“Mantenha suas mãos elevadas, conduza com sua mão de Jab e sua cabeça rodando e você estará no caminho certo” ele disse.
Eu ainda levo isso comigo em tudo que faço até hoje.
Mas com
que uma boa defesa e um bom ataque se parecem exatamente para aqueles que se
sentem da mesma maneira na qual eu me senti no inicio de minha carreira (e as
vezes sinto até hoje), junto com as 1,500 respostas da pesquisa as quais podem
estar existentes quanto a amarrar as luvas e entrar na arena?
Onde e
como eles começam? Considerando que no minuto em que abrirem suas bocas,
fizerem uma apresentação ou escreverem um artigo, as comportas de retenção
estarão sempre abertas para um mar de criticas? Esse é um tópico que eu discuti
com uma pessoa que talvez tenha sido um dos meus maiores críticos quando
comecei a compartilhar um pouco mais há alguns anos atrás. Alguns de
vocês o conhecem muito bem: Carl Valle.
Em uma
conferência recente, Carl, Keenan Robinson – que é um treinador excelente – e
eu discutimos o quão vexatório pode ser viver em tempos onde as pessoas em
nossa área clamam para que os outros compartilhem abertamente. E ainda, se você
o faz, eles rotulam como “autopromoção” e se você não o faz é porque está
escondendo algo. Essa dicotomia por si só abre caminho para a necessidade de
mudança nessa esfera, já que a área pode ser melhor para aqueles que praticam
do compartilhamento puro. O compartilhamento puro é um veiculo necessário para
conduzir o ato de orientar, que é outra utilidade cada vez mais escarça em um
mundo pós-escassez que hoje vivemos.
Para
conseguir criar mais oportunidades, precisamos de mais treinadores que não
tenham medo de se desdobrar e “limpar o mofo”. Eu estive presente em
conferências fora da área do treinamento com objetivo de desenvolvimento
pessoal e vi cirurgiões de cérebro apresentando e se conectando com audiências
indiretamente relacionadas com a compreensão e melhora de sua profissão. Então
eu penso que todos nós tenhamos um tempo fora de nossas planilhas de treino e
dados de velocidade multidirecional e compartilhemos ideias que outros possam
se beneficiar também.
Noivando
vs. Conectando
Uma coisa
que sabemos com certeza com relação ao comportamento humano é que em um network de qualquer natureza, há uma
tendência para “panelas” para se estabelecer ligações comuns ou pessoais. Quando esses networks ou “panelas” formam círculos, eles são imediatamente
envolvidos, contribuem ou perpetuam. Eles criam a redundância de informação.
Isso é o que você vê acontecer todos os dias nas notícias das mídias sociais.
Por
exemplo, os treinadores geralmente compartilham artigos relacionados com
treinamento, sobre o mesmo assunto mais de uma vez (alguns compartilham sem
mesmo ter lido o artigo), apenas por que alguém já fez ou porque eles gostaram
de ler o título ou as primeiras linhas. Claro que alguns deles fazem isso porque
se trata de algo no qual são apaixonados, mas a maioria o fazem por gentileza
ou afiliação, já que os artigos hoje saem tão rápido que mesmo o mais voraz dos
leitores teriam que viver em reclusão para ter alguma chance de se manter
informados com tudo que acontece no mundo a fora – e ainda poder absorver todo
o conteúdo.
Assim,
nós criamos para os outros uma mensagem inflexível e subconsciente que,
independente do artigo, se 10-20 repostarem eles DEVEM TER LIDO isso para se
manter no círculo. Porém, às vezes, participar de um círculo pode ser uma coisa
negativa. Talvez seja melhor achar uma brecha.
Felizmente,
são necessárias poucas pessoas para compartilhar algo com uma narrativa
discretamente diferente ou identificarem uma brecha – mesmo que elas estejam no
mesmo network ou “panela” - para tornar laços de ligação (tipicamente definidos
pela redundância) em pontes de ligação (tipicamente definidos pela utilidade
e/ou eficiência). Esse palavreado, inspirado no trabalho do autor Joshua Cooper
Ramo, nos leva a criação de “networks de palavras curtas” que tendem a
funcionarem juntas de uma maneira muito mais eficiente que um network muito
amplo. Uma maneira simples de pensar nisso é na forma de um comando adaptativo
centralizado.
O general
Stanley McCrystal e inúmeros outros dentro do ambiente militar, documentaram as
vantagens de operar dentro de um comando descentralizado. Isso inclui a
habilidade de se adaptar, replicar, comunicar e tomar decisões mesmo quando
operando em um ambiente que está em constante mudança – muito do que ocorre no
mundo dos treinadores. É tudo sobre manutenção de um objetivo definido no topo
da cabeça, identificar os possíveis caminhos para se chegar no destino desejado
em um mapa e encontrar a narrativa mais eficiente e apropriada que se pode usar
para desenhar o caminho para os outros, para que esses possam também aprender a
voar e encontrar o sucesso.
Entrando
de Cabeça: Meios de Expandir e Desenvolver
Alguns
dos pontos de fraqueza da indústria vem persistindo por muito tempo
parcialmente pelo do fato de que nós não nos unimos e criamos um roteiro para
uma reprodução responsável ou mesmo discutimos uma estrutura de como podemos
livrar a indústria do treinamento dessa incessante e altamente popularizada
mentalidade de “triturar” as coisas. Quando escolhemos uma abordagem mais
consciente de nossas carreiras, podemos enxergar as barreiras prévias e
oportunidades perdidas e transformá-las em maneiras mais holísticas que podem
servir para avançar em ambos os níveis, de exposição diversificada e experiência.
As sugestões abaixo não são chaves que irão resolver os problemas da indústria
na sua totalidade, mas se absorvermos sua mensagem principal e adaptarmos para
nossas práticas do dia-a-dia isso poderá servir como um forte ponto inicial
para iluminar os caminhos futuros.
Crie um
Network Diversificado
Se grande
parte de seu tempo é gasto ao lado de pessoas de seu domínio profissional
(mesmos interesses), então você está dramaticamente aumentando a magnitude de
ser influenciado pelas mesmas ideias. Há treinadores que dizem saber os
pensamentos e crenças de outros - nos quais eles gastaram pouco ou nenhum tempo
ao lado - só porque eles leram alguns dos 140 caracteres do tweeter. E logo
depois, eles compartilharam um post próprio no qual discutem os perigos de ler
apenas o resumo ou a parte de resultados dos artigos publicados pelos jornais
científicos que alguém postou sobre o desenvolvimento de velocidade. Oh, que
ironia.
Deixe os
julgamentos imediatos para nossas amidalas e córtex posterior. Nesse meio
tempo, conheça os treinadores fora de seu circulo e que atuam em equipes, área
privada ou em setores sociais. Gaste um dia ou dois (até mesmo uma semana) nos
ambientes deles e tente entender ao invés de sempre buscar a comparação. Isso
também se aplica também em contatar aqueles que trabalham em áreas
completamente diferentes.
Doutores,
dentistas, empreendedores e sim, MESMO advogados podem ter algo para te ensinar
e que pode ajudá-lo a se tornar um treinador mais proficiente. Toda aquela
mentalidade que promulgamos com relação a aprender mais sobre o treinamento
pode fazer maravilhas quando também aplicamos no maior aprendizado sobre as
pessoas.
Arriscando
sua Pele
Quando arriscamos
nossa pele, permitimos a consolidação de nossas habilidades de adaptar e
cresce, no aspecto pessoal e profissional. Adaptar não é o mesmo que “se
vender”. Repita isso a si mesmo como um mantra enquanto estiver agachando se
for necessário. Isso está relacionado com a nossa vontade de falar em
conferências ou workshops, compartilhar exemplos de programas, escrever um
livro, encontrar um mentor de uma outra área e mesmo se tornar mais um
empreendedor. “Se vender” é o que acontece quando você compromete seus valores
devido ao ego e a ganância, não porque alguém decide estar envolvido, criar
oportunidades ou compartilhar algo no qual você é apaixonado de maneira
ampla.